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Home Edições Edição 635

Professora de Botucatu faz sucesso democratizando a ciência no Tik Tok

by Jornal O Debate
5 de março de 2021
in Edição 635, Regional
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Com linguagem simples, Adriane Wasko aborda conteúdos científicos com criatividade e humor

A professora Adriane Pinto Wasko, do Departamento de Ciências Químicas e Biológicas do Instituto de Biociências de Botucatu, tem conquistado milhares de seguidores no TikTok, rede social que é sucesso entre os jovens. Atuante na área de divulgação científica, Adriane já possuía certa familiaridade com vídeos práticos sobre ciência e, principalmente, Genética, sua área de atuação.

Porém, a verdadeira paixão pelas gravações começou quando assumiu a coordenação da Agência de Divulgação Científica e Comunicação (AgDC) do IBB, em 2018, e passou a atuar no programa “Minuto Ciência”, postado regularmente no canal YouTube da AgDC.

Por meio de vídeos curtos e com linguagem simples para o público leigo, a professora aborda conteúdos científicos com humor e criatividade. Um de seus vídeos, relacionado à extração do DNA de morango, por exemplo, alcançou mais de 15 mil visualizações no YouTube. “Pensei: por que não ir também, além do YouTube, para o TikTok, já que esta era uma rede social relativamente nova, associada a postagem de vídeos curtos e que fazia sucesso entre os jovens?”, relembra Adriane.

Primeiros passos
A professora nos conta que a ideia de desenvolver os vídeos com cunho científico partiu do colega André Alvarenga, que também atua junto à AgDC. Ela admite que, inicialmente, ficou receosa em usar o aplicativo, mas aceitou o “desafio” e deu vida ao TikTok @driwasko que, atualmente, possui vídeos com mais de 271 mil visualizações.

“Nunca imaginei que os vídeos de ciência postados, em grande parte associados a temas de Genética que é minha área de atuação docente na UNESP, pudessem ter milhares de visualizações e que meu perfil acabasse tendo tantos seguidores. Desde ter uma ideia para o tema do vídeo, até a roteirização, a filmagem e também a edição são coisas que me fascinam e realmente me divertem. São prazerosas, me fazem aprender muito e me entusiasmam cada vez mais”, comenta.

A cada vídeo postado, aumenta a interação dos seguidores e a já conhecida “Profa Dri”, recebe comentários como: “Agora eu finalmente entendi o porquê disso”, “Eu fiz o experimento na minha escola e expliquei aos meus colegas!” ou “Eu tentei fazer mas não deu certo, por que será?”, o que ela toma como devolutiva para saber se está no caminho certo.

“É extremamente gratificante constatar que várias pessoas que os assistiram replicaram experimentos em suas escolas ou mesmo em suas residências, aprenderam algo novo ou tiraram dúvidas de conteúdos comumente ministrados no ensino básico. E é isso que me motiva – contribuir para ampliar a popularização de conteúdos científicos em nosso país”, explica.

Desafio e preconceitos
Quando questionada sobre a parte mais difícil de produzir conteúdo científico para redes como YouTube e TikTok, Adriane compartilha que existe certo estranhamento por parte dos próprios colegas da academia.

“Talvez por não compreenderem o extenso trabalho e a seriedade com que este é feito, seja considerado de menor importância e até mesmo como uma brincadeira. Mas, como tudo tem um ônus e um bônus, eu prefiro focar nas gratificações e partir para novas e “malucas” ideias de atuar em divulgação científica”, conta.

A necessidade de tornar a ciência mais democrática e acessível aos jovens começou a surgir durante cursos que Adriane ministra na Unesp durante todas as férias de janeiro para alunos do ensino médio público chamado “Experimentando Genética”.

Ao longo dos anos, foi se deparando com várias dúvidas ou curiosidades corriqueiras entre os adolescentes. Assim, resolveu usar essa experiência como base para pensar em conteúdos que possam ser explorados para gerar vídeos para o TikTok. Além disso, as próprias perguntas de quem assiste os vídeos na plataforma servem de incentivo e ideias para novas postagens.

Ciência para todos
Estamos acostumados a ver a divulgação científica restrita às mídias conhecidas como jornais, revistas, Facebook, Twitter, Instagram e YouTube e, segundo Adriane, quem atua na academia tem grande dificuldade em transpor o conhecimento científico para uma outra forma de linguagem, seja essa escrita, falada ou visual. No entanto, ela argumenta que, para ampliação do letramento científico, torna-se necessário aprender a usar redes sociais como espaços de experimentação de divulgação de conteúdos.

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